quinta-feira, 4 de março de 2010

Falando de Amor

O Amor nos chama para o instante presente. Em geral, vivemos numa correria louca na direção do futuro, do próximo compromisso, da próxima obrigação, das contas a pagar, das festas de fim de ano ou da felicidade que nunca chega. Nisso, desprezamos o Agora, esquecendo-nos de respirar no presente e de que sem o presente não há futuro.

Através de um sorriso, de um toque, de um olhar, de uma expressão carinhosa, o Amor nos alerta para sentirmos de novo que estamos pisando no chão aqui e agora.

Logo a seguir, o Dragão das angústias, das aflições regressa e no lugar do Amor ficam apenas os hábitos do relacionamento.

Se não desistirmos nunca, se continuarmos a enfrentar esse Dragão, o Amor prevalecerá, porque não há humanidade sem Amor.

O Amor requer rituais, exige-os.
Que rituais?
Gestos de atenção,
Atitudes de cuidado,
Manifestações de carinho,
De consideração,
Demonstrações de respeito,
De apreciação,
De companheirismo,
De empatia,
De proteção
E, acima de tudo, abandono do egocentrismo.

Se quiser, acrescente outros rituais a esses.
Assim, o Amor ficará encantado.

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